segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Brasil de hoje
... O legado de homens como Rui Barbosa, Bonifácio de Andrada e outros foi (infelizmente) esse: uma pátria doente, letárgica, fraca; com um povo submisso e escravo de suas fadigas; herdeiro de suas próprias ruínas e vícios.
sábado, 20 de outubro de 2012
Tem de se varrer com força
"Não tem absoluto amor pelo bem quem não tem um proporcional repúdio pelo mal."
Evágrio Pôntico
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Apelo
Ocidente, não esqueça de quem tu és
filho. Não dê as costas para tua genealogia. Sê fiel, sê quem tu és e não te
deixes corromper. Sê firme. Não ceda. Tome o espírito de outrora. A guerra
acontece e é necessário força. Cerra a mão na alegoria da cruz e crave a espada
no resto.
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Nego-te e exponho-te
Consome-se uma vida desgraçada e segue... é o costume. O
costume do homem médio, da massa; o prelúdio do fim.
O agora é terrível. Ou o matas ou ele a ti.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Que se "É"!
Saudai o eterno!
Vícios atemporais e universais
"Estou contente comigo por causa da minha pobreza. Quando era rico, era obrigado a prestar homenagens aos caluniadores, sabendo muito bem que estava mais em condição de ser prejudicado por eles do que prejudicá-los: a república sempre exigia-me uma nova contribuição; não podia ausentar-me. Desde que sou pobre, adquiri autoridade; ninguém me ameaça, mas eu ameaço os outros; posso partir ou permanecer. Os ricos já se levantam de seus lugares e me cedem a prioridade. Sou um rei, era escravo; pagava tributo à república, hoje ela me sustenta; não receio mais perder, espero adquirir".
Cármides, personagem do Banquete de Platão em A República.
Cármides, personagem do Banquete de Platão em A República.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Quem fica; quem vai.
Lembro de quando caminhava entre todos e minha mente estava ali, acessível, ingênua e harmoniosa.
Mas passou.
Hoje em dia me escondo na neblina do marasmo cotidiano e sinto que nenhuma mente humana seja capaz de chegar aonde me encontro: nesse cume alto, além, distante, solitário e que segue subindo, sumindo, entre as brumas angustiantes das cismas provenientes de minha descrença na humanidade.
O valor e o valoroso
Estou desafiando – sozinho. Estou lutando – sozinho. Estou
clamando – sozinho. Estou tentando – sozinho. Estou perdendo – sozinho. Estou perecendo – sozinho. Estou
duvidando – sozinho. Estou lamentando – sozinho. Estou chorando – sozinho. Estou destruído – sozinho. Estou esquecido –
sozinho. Estou só – sozinho.
(e Ele clama através de tudo: Não!)
(e Ele clama através de tudo: Não!)
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
domingo, 14 de outubro de 2012
A você
Homem moderno, a pena que você me inspira é causa do ódio que
também te devoto. Às vezes penso que és a pura e perfeita decadência; o fim do
poço; a ilustração de uma derrocada; um fracasso ansioso. É como se o mundo
ecoasse através de tua existência falando “a desgraça existe, ela está aqui”...
Vê o que há
E o tempo não apaga aquilo que marca, mas destrói aquilo que é vão. O raso se vai, esvai-se, mas o Homem permanece: entre as tempestades, entre as adversidades... Serena e calmamente, de modo inflexível, confiante na lealdade que ele conhece como honra; olhando para frente, tenazmente, e fitando a chama que emana de si mesmo.
Mas o tempo... destrói aquilo que é vão.
Sê guerreiro sempre
Inimigos me cercam. De meu lado só vejo os cadáveres de meus companheiros. Estou só. O mundo está ficando cinza e o vento já soa como um lamento. Hesito: os inimigos são muitos e estão a vir em minha direção para findar-me. A mentira vem à galope liderando exércitos tão vastos quanto a minha visão. Estou cercado, estou cansado. Tentam me persuadir com suas calúnias. Não há o que fazer. O mundo se perde. Uma nova era surge e eu não quero estar vivo para vivenciá-la. Empunho com receio a espada e observo a multidão demoníaca. Ouço um sussurro.... Agora eu sei, agora não mais temo e nem hesito: sinto o peso de toda a História de meu lado, de todo os grandes homens que essa terra teve o privilégio de receber. Seguro com força a espada e caminho em direção aos meus inimigos. Minha velocidade aumenta, aumenta, aumenta e em passos largos, com todas as glórias e a coragem de gerações passadas, tomo o caminho da eternidade.
A priori
Ou o homem segura sua vaidade ou
se torna escravo dela. E o que é a vaidade senão um fetiche por si próprio; essa coisa extremamente materialista: atual principal argamassa para a bancarrota dos valores e por tabelo do mundo? A vaidade é destrutiva.
(''Eu não posso mudar o mundo, mas o mundo não me mudará.'') |
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