O tempo de hoje é o tempo das massas. E as
massas a tudo estão a destruir – em esfera micro e macroscópica; rápida ou
lenta e dolorosamente. Não ser esmagado pela mediocridade, nem se deixar
cooptar por ela, carece enfatizar o eu individual, clamando num campo
espiritual, atravessando a tudo, permanecendo após todos, resgatando assim o
ímpeto que verdadeiramente construiu a História e fez a humanidade. É essa,
pois, a única maneira de não se deixar confundir pela corrente que iguala tudo
a uma mesma e torpe coisa. São essas, então, as opções de hoje: ou ser quem, de
fato, deves ser, com toda a força, de
todas as formas, ou não ser nada.