Se não crês verdadeiramente numa verdade, num determinado
caminho a se trilhar; se não crês num certo e errado, não podes a nada julgar. E
não julgas porque não tens parâmetros. Se não julgamos, como iremos agir, como
mudaremos o que há de errado? Não adianta virem dizer-me que o mundo não carece
de julgamentos. É só olhar ao lado que te pões de sobressalto. O fim da convicção
é o nascimento da inércia cômoda e covarde que nos enche o mundo atualmente e
que nada contribui para melhorá-lo.