Há quem se espante quanto a minha reação à união
homossexual, adoção de criança por esses e similares políticas que figuram na
moda. Sendo prático e indo por partes: a união homossexual é o primeiro passo
para o reconhecimento de um casamento homossexual. Em seguida dar-se-á a eles a
interpretação de mais um núcleo familiar. Por tabela, a adoção de crianças por
casais de mesmo sexo será algo mais do que legal – juridicamente falando.
As crianças adotadas não serão normais. Primeiramente, serão
no mínimo coniventes com práticas homossexuais e a cartilha gay. Por que não
seriam? Serão criadas num seio “familiar” assim. Do contrário, tornar-se-ão
rebeldes por excelência – e só isso já seria o suficiente para um bom
contra-argumento a essa adoção. Mas imaginando que não se “rebelem”, que há de
acontecer? Sendo muito otimista, tais crianças se tornarão heterossexuais de
boa índole que darão continuidade ao natural processo da formação familiar. Mas
ainda assim serão praticamente ativistas gays – ainda que não sejam gays. E
disso já estamos cheios. Entretanto, tentando explorar o horizonte de eventos
de modo mais geral, há estudos que revelam a deficiência de bem-estar social e
psicológico por essas crianças, vitimadas pela sociedade do “bom-mocismo”. O
mais recente que li, foi um de junho, da Universidade do Texas. Ele demonstra,
comparando a criação de crianças por casais homossexuais com a por de
heterossexuais, o quão dada a promiscuidade e ao consumo de drogas são os seres
que cresceram com um casal de mesmo sexo se comparados a outros provenientes de
uma “família tradicional”. Uma boa observação, também, foi o fato de que quase
¼ deles sofrem/sofreram de abusos sexuais (os outros foram só 2% de casos), ou
seja, quase vinte e cinco por cento. Além disso, o desempenho escolar foi
baixo, fraco e eles foram pouco incentivados a melhorarem.
O problema com esses estudos não é que sejam “provavelmente
tendenciosos”, como muitos dirão, mas sim que não se vêm a público. A mídia e outros veículos os sufocam. E isso já é um grave sinal de que não há
honestidade nessa imposição de valores: não se quer balancear nada. E por que
digo imposição? A família é fruto de uma necessidade natural construída através
de séculos. Não ditada por uma minoria a uma maioria, mas sim uma associação de
uma maioria para uma melhor construção de vida e desempenho em sociedade. O que
se vê hoje é uma tentativa de infligir uma ordem natural que cessa bruscamente
com os valores e nos leva a uma jogatina de um relativismo delirante. Ah! E
antes que falem que certos heterossexuais são dados também a condutas
depravadas, eu concordo: censuro-os sem dó, impiedosamente. Mas dizer que não
há diferenças entre um casal homossexual e um heterossexual é uma observação
mentirosa. A diferença nos salta aos olhos e são mais do que notáveis.
Não obstante não quero falar que homossexuais sejam dados,
necessariamente, a hábitos decadentes e que não possuem bom senso. Eu afirmo
que a maioria, sim, é dessa forma. É só ir a uma passeata gay de uma grande
metrópole atual. Imaginar a monogamia, entre eles, de uma maneira geral, é
ridículo. Não possuem, na maioria dos casos, critérios de julgamento. Destarte, não podem e
não devem adotar crianças nem exercer grande papel formador na sociedade – não
se utilizando de sua “identidade gay”.
Por que me meto nisso? Porque a família é o núcleo celular
do estado, e do contrário do que muitos afirmam, é, sim, interesse público e
coletivo que a família funcione bem, e desse modo é dever de todo cidadão
discutir isso e “se meter na vida alheia”. É de interesse social que se cuide
bem de crianças, ou que se minimize o máximo possível a chance delas males
sofrerem. Então, sendo você um indivíduo que infelizmente não pode escapar de um
mundo social, tens o total direito e dever sobre opinar no que eles chamam de
“felicidade alheia”. Deveras, imagino que haja alguns gays dispostos à monogamia e a cuidar de crianças. Mas são poucos. Tal como há presos cumprindo
uma pena por um crime que não cometeram, sofrendo injustiça, há homossexuais muito bem conscientes.
Mas são regra? Não, são exceção, tal como o presidiário que cumpre uma pena
injustamente. Seguindo a lógica que nos querem impor, fará, então, tanto
sentido consentir direitos mais aos homossexuais (sim, porque os homossexuais sempre tiveram tantos direitos quantos “nós” ou não perceberam isso?) como faria sentido abrir os
presídios em prol dos que lá estão por azar. Seria razoável?
Por fim, deve-se olhar o movimento homossexual não como algo
que tem fim em si mesmo, mas sim como mais um agente do globalismo mundial que atenta
contra a destruição dos valores e da moral ocidental. Quando se estuda o
histórico do movimento gay, vê-se o caráter estritamente político dele – é
escancarado. Não há solidariedade, preocupação e amor ao próximo aqui. O que há
é mais uma estratégia e só mais um front dessa guerra cultural em que vivemos hoje.