sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Sobre a esquerda


Sendo que a esquerda tem em sua essência e origem a ambição de homogeneizar ideologicamente a sociedade, destruindo com qualquer aspecto ideológico que vá de encontro às suas idéias, é mister que para a sobrevivência de um regime republicano e democrático a esquerda não exista. Montesquieu traçou excelentes discursos sobre a igualdade, sociedade, diversidade de opiniões etc., além de ser um dos pioneiros na perspectiva de enxergar um regime republicano democrático, não obstante não se valeu de nenhuma ideologia pré-fabricada para isso. Tampouco tantas outras figuras ilustres aludiram a um arcabouço senil, ambicioso e megalômano. Portanto, reafirmo: toda prática social que  tenha fim em si mesma (entenda simplesmente como "bondade"), que não possua um resguardo ideológico que anseia ser Deus ou qualquer coisa do tipo, não só pode como deve perdurar. Todo o resto, não. A esquerda tem de ser destruída o quão antes. Não deve agonizar, não deve morrer. Deve, sim, ser a pioneira na prática da "inexistência". É necessário um natural conjunto de valores para que uma nação se veja como tal; é necessário um ponto de partida em comum. Em todo o mundo, a esquerda impôs os valores e provocou somente estragos. Como a desigualdade não nasceu com o "capitalismo", a idéia de igualdade e de justiça não nasceu com a esquerda. Tudo o que ela propõe é blasfêmia e falácia. Ela deve desaparecer, inexistir  bem como a todos que a seguem.


Así Sea.